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26 juin 2012

Sobre os malefícios da maçonaria

 

Extracto da entrevista ao eng.º Henrique Neto, empresário, antigo deputado do PS, ao jornal I de 25 de Junho:

"Durante o governo de José Sócrates denunciou técnicas da maçonaria que, no seu entender, abafavam, no PS, os processos democráticos. O PS mudou desde então?

Técnicas maçónicas, usadas por maçónicos. A maçonaria tem uma grande importância no PS. A maçonaria tem essa diferença em relação ao país – a maçonaria tem e sempre teve uma estratégia, uma estratégia de poder. Não o poder como instituição, mas o poder para os membros da maçonaria. Hoje o poder é poder económico. E como o secretismo é uma vantagem, é fácil aos maçons controlarem deliberações, grupos de decisão. Tenho experiência de quando estava no parlamento. Numa comissão de inquérito, se quatro ou cinco das 20 pessoas são da maçonaria, os outros votam de acordo com a sua visão e eles decidem todos juntos a nomeação de alguém, numa instituição, num concurso público, e a maçonaria tem vantagem.

E quando estão em partidos diferentes?

Agora nesta polémica recente com as secretas, verificou-se que três dos cinco líderes parlamentares são da maçonaria. Quando foram escolhidos, não foi a maçonaria que enviou uma carta a mandar que fosse escolhido aquele senhor, mas foram as pessoas da maçonaria que estavam no grupo parlamentar que foram empurrando os seus correligionários.

Se os temos em diferentes partidos, há maior risco de serem tomadas decisões contra os interesses do Estado?

Estes problemas da energia, os custos da energia, uma pessoa como o António Mexia, ou o Jorge Coelho, ou o Relvas – têm todos ligações à maçonaria. Sabemos que há grupos de interesses. A Ongoing estava a organizar o seu grupo de interesses, de certo modo estava a copiar o grupo BES, que tem isso já mais organizado na parte mais privada da economia, tem uma organização muito eficiente. Manuel Pinho é um homem do BES, o Durão Barroso era um homem próximo do BES, que lhe pagou os estudos nos EUA. Ao Manuel Pinho não pagaram os estudos, mas pagou a EDP, que o Manuel Pinho tinha apoiado e onde o BES tem bastante poder, como na PT – o presidente da PT é um protegido do grupo BES há 30 ou 40 anos. É louvável proteger e dar educação a uma família pobre, mas tudo isto cria uma malha que depois desvirtua o método democrático. Miguel Frasquilho, vice-presidente da área de Economia do grupo parlamentar do PSD, é um homem do BES. Sócrates foi muito apoiado pelo BES, disseram bem do governo, Ricardo Salgado nunca negou elogios a Sócrates. Mais – os banqueiros, no seu conjunto, BCP, BPI, Santander, não foram mais cedo apontar a faca ao peito de Sócrates para ele pedir ajuda porque Ricardo Salgado lhes pediu, na sede da associação dos bancos, que não o fizessem. A Ongoing saiu do nada e sabia que tinha de criar a sua rede de influências. Eles ajudavam Sócrates com a TVI e o governo ajudava-os nos créditos do BES e da CGD. A nenhum português um banco emprestaria 500 milhões de euros como emprestaram à Ongoing."

Leia o leitor toda a entrevista. H. Neto sabe bem do que fala. Com coragem, enfrenta o polvo.

Não acata o maior tabu da sociedade em que vivemos. E quando os próprios partidos da extrema esquerda se encolhem perante a misteriosa força de corrupção da maçonaria está tudo dito.

E depois admiram-se do estado a que chegamos...

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