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28 octobre 2016

O inefável Freitas

Freitas do Amaral, interrogado a propósito do sr. Socrates, o ex-presidiário 44 de Évora, de quem foi ministro, confessa não o ter visitado na cadeia. Nem em Lisboa onde aguarda o dia do julgamento. Mas Freitas rezou por ele. Pois, pois....e a sentida e fervorosa prece, como bem anotou o portadaloja, foi atacar a justiça!...

Por ser uma justiça lenta e manter assim sob tortura o impoluto e angelical ex-1º ministro. O pobre. Como se as máfias que se incrustam nas áreas governativas actuassem como simplórios pilha-galinhas deixando escancarada a porta da capoeira e um rasto sem fim de impressões digitais a denunciarem o seu crime. E não dispusessem elas, as máfias da alta-roda político-empresarial, de leis pré-fabricadas para se protegerem. Como de falanges de técnicos em contabilidade e juristas venais empenhados em criar múltiplos alçapões e labirínticas teias de dissimulação sediados em variados e discretos paraísos fiscais para aí acautelarem as fortunas surripiadas  e as provas dos actos de favorecimento e corrupção de que são imputáveis. 

Ora o grande embusteiro Sócrates e as suas vigarices, antigas e actuais, não cessam de enlamear a paisagem mediática e a imagem dos portugueses. O trapaceiro e ignaro indivíduo, sem pinga de vergonha, apresenta-se de novo como autor de mais um falso livro escrito a peso de ouro por uma tal Farinho. Este, um mercenário tarefeiro, sujando aliás os claustros da Faculdade de Direito onde aufere um salário como docente, a par do grande corruptor que lhe confiou o encargo, associa-se pois ao ex-presidiário a lançar poeira aos olhos dos seus concidadãos. Uma dupla de malfeitores intelectuais que serão capazes de continuar a alinhavar tratados de ética política e cidadã e a contar a todos nós o conto do vigário.

Mas nada disto merece qualquer comentário a Freitas do Amaral, venerando senador da República e académico ilustre. Eis, pois, entre a massa soaro-socialista, mais um alegre e carismático enfarinhado.

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