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19 février 2016

Ofende os crentes, milhões e milhões, mas depois acobarda-se

Dolors Miquel: “No he querido ofender a nadie, mi poema es un canto a la maternidad”, título do jornal de Barcelona, A Vanguardia.

A arrogante poetassa nem coragem mostra agora para assumir com lisura e verdade o seu acto pornoblasfematório. Aliás, avalisado pela sr.ª Ada  Colau, a alcadesa da mesma cidade. Mais megera ainda esta autaraca do que a nefanda autoreca do sacrílego pastiche tendo em conta o nível de responsabilidade política do cargo que ocupa.
Uma palhaçada, pois, a sessão solene da Câmara da cidade condal, a conspurcar a singela e bonita prece dos cristãos, um hino à compaixão e ao perdão. Prece que centenas de milhões de seres humanos hoje repetem, como ao longo de milénios outros muitos a pronunciaram para seu refrigério mental e prova de fé.

Desrespeitoso, fascista e totalitário, é assim o escrito. E mais ainda ao ser proclamado nos Paços do concelho da cidade de A. Gaudí. Encenado numa sociedade do século XXI que se diz democrática e na qual a liberdade religiosa é um  direito constitucionalmente consagrado.

A megera alcaldesa, ao permitir tão grave ofensa num espaço onde todos os cidadãos da cidade, os barceloneses, simbolicamente se reconhecem numa convergente intersubjectividade cidadã, quebra pois, de forma clamorosa, a sua legitimidade política de representante máximo da comunidade.

É que o acto não apenas ofendeu os católicos e demais crentes. Ofendeu, decerto, muitos milhares de eleitores que nela confiaram o voto, católicos e de outras confissões. E até inúmeros ateus que, legitimamente, argumentam, com senso, sensatez e civilidade, os ideais da transcendência. Mas sabendo respeitar a liberdade dos outros e respeitar-lhes as suas crenças. 

E mais ainda, como poderá ela, a sr.ª Colau, acompanhar agora os visitantes ilustres que chegam ao seu município, ansiosos por prestar homenagem ao grande arquitecto que sonhou e lançou para os céus as flechas sumptuosas das torres e fachadas da Sagrada Família, a mais emocionante igreja do planeta?  

Gaudí, o fervoroso crente e o devoto que mais alto, em pedra, azulejo e cal - na cidade que um dia alcançará a posição a que aspira a nação catalã -, proclamou a sua fé e demonstrou um ímpar génio de artista!

E quantas vezes terá ele, esse humílimo cristão e fantástico construtor de catedrais, pronunciado, a alma em transe, a imaginação em chamas, a magnífica oração que a medíocre letrista chocarreiramente profanou com o soez aplauso da ignara alcaldesa?

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