Passos, um passo em frente

 
Comentários extraídos do Jornal digital OBSERVADOR:

" Bernardo Ferrão: Passos corrigiu Passos. E Costa tropeça num programa escondido
Desta vez, o líder da coligação dominou o debate ao pôr o programa socialista no epicentro da discussão. Preparou-se e já não subestimou o adversário. (…) Agarrou bem a atrapalhação de António Costa, que não quis (ou não sabia) explicar a poupança de mil milhões de euros nas condições de recurso das pensões mínimas. Foi nesse momento que Costa perdeu os argumentos para poder atacar os cortes de 600 milhões de euros nas pensões da coligação.
Pedro Santos Guerreiro: Falar baixo para ser ouvido... e ganhar
Costa quis explorar o ponto fraco de Passos e irritá-lo. Mas foi Passos quem encontrou o ponto fraco de Costa. Não Sócrates. Não a Grécia. Mas conhecer mal as propostas económicas apresentadas pelo PS. Isso tornou-se especialmente evidente na explicação das prestações sociais em que o PS quer cortar mil milhões de euros: Costa não conseguiu dizer quais são. São sobretudo as pensões mínimas. O embaraço foi indisfarçável.
Ricardo Costa: Passos ganhou e o PS arranjou um problema na segurança social (comentário vídeo, reservado a assinantes)
Desta vez, Passos ganhou o debate, cortando com a estratégia falhada da semana passada, esquecendo Sócrates e levando o debate para temas que domina. António Costa manteve o mesmo registo, mas esteve menos seguro e falhou redondamente na Segurança Social, o que vai prejudicar a campanha do PS. 
Henrique Monteiro: Como Passos passou Costa (para assinantes)
Há várias formas de recusar uma conversa, mas Costa deve ter optado pela pior – a de recusar liminarmente. Sobretudo depois de Passos ter frisado que, por ele, a conversa existiria independentemente de quem ganhasse as eleições. A imagem que passa é que há um contendor disposto a discutir seriamente os problemas do país e outro que está tão convicto da sua razão que dispensa diálogos. "

E até Ricardo COSTA, o irmão jornalista do candidato PS e director do jornal EXPRESSO, deu a mão à palmatória reconhecendo a incapacidade deste em justificar as suas extravagantes e escondidas soluções em matéria de Segurança Social..