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21 janvier 2012

Balneários

Lê-se hoje em título do semanário  SOL: " Carlos Zorrinho: a bancada do PS não é um balneário fácil". Significará a frase que a ala maçónica do PS não é dominante no partido e já não tem mão nas massas? Ou que os nostálgicos do socratismo não dão tréguas a Seguro e aos seus lugares-tenentes? Seja o que for, significativo é, sem dúvida, o uso do termo balneário para designar o grupo de deputados que o notável alentejano  tem à sua responsabilidade e guarda. Então essa respeitável sociedade de representantes do povo é assimilável a um bando de rapazolas, na primeira e segunda  puberdades, rapazolas cuja sapiência e virtude é pontapear bolas encoiradas, quase todos vindos não se sabe de onde, endinheirados quanto baste, ricos mesmo e até mais que ricos, como escassamente ou nada instruídos, mas arrogantemente pavoneando músculos, jaguares e outros items denotando sucesso mercantil e daí a adoração das massas? As mesmas massas que alimentam esses luxos e detestam os verdadeiros e grandes criadores de riqueza...

Ora em matéria de linguagem nada ocorre por acaso. Lapsus menti de Zorrinho ?  Pelo que, uma tão desastrada analogia só poderá entender-se se pensarmos num confuso extravio subconsciente do chefe de fila socialista em São Bento. Líder e deputado que vislumbra na toalha branca enrolada à cinta de um atleta - o traje típico do balneário -, nada mais nada menos que o talar avental da livre-pedraria que vê, ou desajaria ver, bem atado à cintura dos seus mais próximos correligionários e colegas de assento.

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