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22 juillet 2017

Obrigado Dr. Gentil Martins!

Sobre o médico Gentil Martins escreveu J. Ribeiro e Castro:

"O que aprendemos (ou recordamos) com a entrevista de Gentil Martins?
Isto! Criou a primeira unidade multidisciplinar de oncologia pediátrica no mundo – não é coisa pouca. É um reputado cirurgião pediátrico e plástico. Tem 87 anos de idade e continua a trabalhar, depois de reformado por lei há 17 anos no Hospital de D. Estefânia, quando atingiu os 70. Permanece activo como cirurgião, no privado, a tratar e a salvar, e como consultor no “seu” IPO, a consolidar e transmitir experiência. Tem 63 anos de carreira hospitalar, sobretudo na Estefânia e IPO. Realizou mais de 12.000 cirurgias, destacando-se a separação de gémeos siameses. Quantos lhe devem cura, alívio, a vida? Quantos lhe devem felicidade e melhor qualidade de vida? Recebeu vários prémios – só neste ano, o Prémio Manuel Sobrinho Simões, da Liga Portuguesa contra o Cancro, e o Prémio Nacional da Saúde. É continuador de longa linhagem familiar na medicina portuguesa, desde meados do século XIX. Cresceu sem pai, morto precocemente num acidente de tiro, tendo sido criado apenas pela mãe. Quando se formou, em 1953, trabalhou dois anos sem receber, até obter reconhecimento bastante. Fez uma especialização de 3 anos em Inglaterra, em regime intensivo. Dedicou-se a cirurgias pediátricas, porque gosta muito de crianças e para tratar e corrigir malformações congénitas. Chegava a ir ao hospital com o pijama debaixo da roupa. Nunca discriminou um doente e trata todos por igual, nomeadamente heterossexuais ou homossexuais. O único lamento que carrega é o de ter prejudicado a vida familiar pela extrema dedicação à medicina, aos hospitais e aos doentes. Ousou inovações de tratamento oncológico contra protocolos internacionais estabelecidos, provando o seu sucesso e ajudando a estabelecê-las, mundialmente, como novas práticas médicas. Condena bruxos e charlatães. Denuncia a vigarice organizada em torno das células dendítricas e da exploração da ansiedade de doentes e seus pais [ ....] Houve um trecho que desatou esta fúria. [...]Foi a parte em que afirmou que a homossexualidade «é uma anomalia, é um desvio de personalidade». Não discrimina, mas não aceita promovê-la – diz. Ainda o “Expresso” estava quentinho e a manhã de sábado não chegara ao fim e já a deputada Isabel Moreira [ a pidesca personagem, dizemos nós ] expedia o comando, por telegrama em caixa alta no Facebook: «URGENTE UMA DENÚNCIA À ORDEM DOS MÉDICOS». 

 

 

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