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1 août 2016

Europa, delenda est ?

O punhal que, em Rouen, degolou o padre Hamel - um alquebrado ancião de 86 anos de idade, barbaramente imolado junto ao altar onde oficiava o ritual da missa - esse primitivo instrumento letal, no plano simbólico, visava expressamente o coração do guia do catolicismo, o papa Francisco.

Angelicamente, contudo, o cândido e impulsivo sumo-pontífice  - um terceiro-mundista cego pela luz da sua eminente bondade - prossegue uma cruzada multiculturalista em prol de uma Europa aberta de par em par às torrentes de imigrantes clandestinos e refugiados que se abeiram das suas fronteiras.

Uma caótica massa humana indocumentada, sem respeito pelas normas consignadas legalmente, sem escurtínio judicial de qualquer espécie, massa em tropel vinda do Magrebe, do Médio Oriente, da África profunda e da Àsia muçulmana. Muitos desses migrantes, sobretudo os mais combativos e fanáticos, movidos por ódios sócio-históricos e religiosos ancestrais, milenares, incomensuráveis.

Essa atitude irresponsável de muitos políticos e do chefe do catolicismo romano, adeptos inesperados do estribilho anarquista, no borders, no nations, assenta num ameaçador relativismo civilizacional que tanto favorece os propósitos agressivos de sociedades radicalmente hostis ao Ocidente cristão. E o pontífice romano, e os responsáveis políticos de proa, não se apercebem dos perigos que um dia não muito distante terão a enfrentar a Igreja de Roma e as nações da Europa.

Uma Europa à deriva e uma Igreja debilitada. Esta a perder fièis, a converter-se numa mera ong apenas a rivalizar politicamente com Uma igreja em processo de rápida e irreversível desagregação.  

Tirando benefício, os violentos activistas anti-cristãos do tácito ou receoso assentimento das populações da mesma origem e crença já instaladas na Europa, no seio das quais muitos nasceram, nelas se reproduzem ou implantam e acobertam. Como tiram proveito da abúlica passividade das autoridades euro-ocidentais, da sua impotência legislativa e cobardia política assente numa metafísica conceptualização dos direitos. Ou seja, num misericordioso manto legal que protege cidadãos pacíficos mas também abriga activistas, traficantes e bandidos.

Ora, como é sabido, tais minorias militantes têm como projecto combater até ao martírio o Ocidente, as suas leis, liberdades e costumes. E todos procuram difundir valores em absoluto antagónicos aos que hoje regulam as nossas sociedades democráticas.

Minorias ainda obcessivamente movidas por um desejo mórbido de ajuste de contas. E diga-se, em abono da verdade, com as recentes incursões militares ocidentais aos seus lugares de origem a espicaçar-lhes o ódio, justa ou injustamente. Como ainda obcecadas pelo domínio religioso e civilizacional dos territórios verdejantes e férteis que os seus ascendentes, secularmente, tiveram em mente e procuraram, armas na mão, conquistar.

Ora com o nosso papa, numa bizarra companhia, fazem coro  nesse suicidário concerto relativista, os arautos do ultracapitalismo mundializado, sempre alérgicos a fronteiras e culturas diferenciadas. Bem como os anarquistas e marxistas culturalistas de todos os quadrantes, estes, exuberantes, em festa, na dianteira da campanha ideológica que domina a imprensa. Em uníssono, irmanados por conseguinte, na absurda ideia de um planeta enfim pacificado, onde o mel e o leite em torrente incessante, a todos, em abundância e ininterruptamente serão providenciados.

E assim, para todo o sempre, a violência será extinta da face da Terra. Convertida a humanidade, derradeiro milagre da História, numa seráfica corte de anjos e serafins em permanente levitação numa eterna e evanescente beatitude. 

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