O papa no México

O Papa Francisco no decurso da sua presença no México interpelou vivamente a Igreja e os seus ministros usando uma inesperada e áspera linguagem:

"En el sorprendente mensaje que realizó el Sumo Pontífice, Francisco les dijo a los cabizbajos mandamases de la Iglesia patria, que acudieron a escuchar una homilía y acabaron recibiendo un humillante varapalo, que "ay de ustedes si se duermen en los laureles", "no se necesitan príncipes sino una comunidad de testigos del señor" o "dejen habladurías e intrigas en los vacíos planes de hegemonía, clubes de intereses o de consorterías".

Se refería el Papa a la guerra de poder abierta en la Iglesia mexicana y a algunos escándalos de relación entre los religiosos y el narcotráfico. "No minusvaloren el desafío ético que el narcotráfico representa", y "tengan singular delicadeza en los pueblos indígenas y sus fascinantes, y no pocas veces masacradas, culturas". Un mensaje muy duro, en muchas direcciones, de quien pareciera no ser la cabeza máxima de todo aquello que criticó sin ninguna dulzura más allá del tono. "México tiene necesidad de sus raíces amerindias para no quedarse en un enigma irresuelto", advirtió."  Transcrição do El Mundo.es 

P.S. Por vezes certeiro em certas matérias sócio-económicas e políticas.Embora esquecendo o impulsivo Francisco que o Vaticano não deva confundir-se com mais uma ONG politicamente correcta, uma Yelowpeace da ordem política. É que o seu patamar é outro e a sua temporalidade carreia uma multiforme experiência milenar.

E um chefe de Estado - que se saiba não abdicou da honra nem do estatuto jurídico-diplomático - como pode alinhar com os partidários anarquistas do grupo NO BORDERS? Que mundo seria o nosso sem fronteiras e com os adversários do Ocidente e do cristianismo a entrarem de roldão, Tibre acima, Reno, Hudson, Tejo, Tamisa, São Lourenço, Sena e Guadalquivir, e tantos outros estuários desguarnecidos à mercê da miséria, do ressentimento e da hubris geoestratégica de multidões ilimitadas de migrantes e dos seus guias? As responsabilidades do Ocidente são grandes. Porém, as soluções e formas de partilhar a sua prosperidade e saberes é por outras vias que devem concretizar-se.