Marisa

Elegante, rosto de madona pós-rafaelita, uma silhueta estilizada. O vestuário pós-moderno em conflito com a estereotipada balbúrdia vestimentar made in China ostentada pela maioria do eleitorado feminino que pretende conquistar.

A elocução bem recortada de uma doutorada saída em ombros pela Porta Férrea da lusíssima Atenas. A postura bem calibrada de uma frequentadora do selecto hemiclico de Estrasburgo, esse must dos areópagos políticos da Europa, e a aisance de uma viajante de luxo que percorre os continentes pelas Palestinas deste mundo munida de passaporte diplomático. Ou dispondo das credenciais necessárias para aceder ao colóquios universitários mais exclusivos especializados em epistemologias do Sul.

E ainda uma também pós-moderna passionária das plateias de militantes onde pontificam os Tsipras e os Iglesias, a malta do Syrisa e do Podemos, eventualmente com a máscara branca da firma Anonymous sempre ao dispor na carteira de mão, marca Prada ou Vuiton.

Milita, pensa e circula em nome dos miseráveis da Terra esta liofilizada candidata à chefia do Estado português e ao serviço de todos nós. Será que arrebatou o meu voto?