Caminha, alternativa

Barulheira pelas ruas, carrinhas de som a verter propaganda, profusão de brochuras e painéis publicitários. Sobretudo nos locais estratégicos onde converge um maior fluxo de transeuntes. Movimentação de candidatos, fiéis, apaniguados e amigos, comícios e mais carrinhas e papelada. Mais ruído.

É a campanha eleitoral para a escolha dos futuros responsáveis pelas autarquias a alcançar o seu clímax. Em suma, um fogo de vista e custos muito elevados. Mesmo numa situação de desafogo financeiro. E assim, um disparate. Tanto mais que são conhecidas outras formas mais adequadas para o esclarecimento dos cidadãos. 

Em quem votar no próximo domingo? Eis a questão que se coloca certamente a um amplo número de cidadãos. Cá por Caminha, impõe-se castigar a equipa partidária que tão mal geriu a autarquia nos últimos doze anos! Que violentou as liberdades, que perseguiu munícipes e outros cidadãos, que malbaratou riqueza. E que escassas realizações com efectivo interesse concelhio apresenta no seu activo.

Resta pois eleger o candidato do PS. Apesar de  carregar este partido a tremenda herança dos anos nefastos do socratismo: um criminoso desleixo orçamental, um ambiente de corrupção generlizado, a impunidade. Mas é assim a política. De uma vez ou outra, na hora do voto, é necessário engulir animais exóticos e replentes elixires. Há porém a assinalar, a favor deste candidato, que a vox populi não lhe regateia elogios. Será alguém com notória preparação técnica, de raiz moldado na cultura do concelho, sensato e de boa formação ética. É pois a altura de confiar o nosso voto a Miguel Alves.