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18 septembre 2013

Autarquias e corrupção

Quando, pelo país inteiro, num autêntico e carnavalesco festival publicitário a poluir cidades, vilas e aldeias, iconograficamente recorrendo a cartazes de todos os tamanhos e feitios, recorrendo ainda à difusão sonora como através da nóvel utilização de canais de TV e Internet, o poder autárquico se exterioriza numa exuberante manifestação de novoriquismo e de inoportuno esbanjamento de recursos, o que fazer?

Isto, em plena crise sócio-económica.  A crise que pode vir a superar em miséria e drama a de 1929 que abalou o mundo!

E o zé povinho, novos e velhos, rurais e urbanos, a apertar o cinto da austeridade para a qual o mesmo poder e os menezes de Gaia, os isaltinos de Oeiras, de Gondomar, daqui e dali, os mesquitasmachados de Braga e outros zéluisjudas em pousio e recuperação de elegibilidade nos conduziram. Tanto como os seus múltiplos apaniguados e restante corja de autarcas que se replica do Algarve ao Minho, da raia seca aos confins do Corvo e das Desertas - incompetentes, corruptos e ávidos de poder - e se arrogam a manter-nos eternamente sob a sua tutela. Bem como daqueles que vão continuar a conservar sob as suas ordens ou influência. Pois bem, há que lembrar a taxa de criminalidade financeira que lhes é imputada. E também da taxa de impunidade... de que, infelizmente para todos nós, a justiça e um sistema jurídico complacente lhes faculta,   com raríssimas e suaves excepções.

Escreve o DN de 16 deste mês

"43% dos processos crime são de câmaras - Págs. 2 a 13

Justiça. Municípios portugueses mantêm tendência de ser um dos principais "viveiros" da corrupção na administração pública. Desde 2004, contam-se mais de 500 processos crime com origem no poder local.

"Ministério Público não tem meios suficientes para investigar estes casos"

Entrevista a Maria José Morgado, diretora do DIAP de Lisboa".

Procurem pois os leitores a entrevista e meditem sobre a benemerência desta rede mafiosa que envergonha qualquer democracia e que temos vindo década atrás década a suportar.

O que fazer perante o acto eleitoral que se avizinha ?

Pedir contas, escurtinar o passado de todos os candidatos, retirar o voto àqueles partidos que nos enganaram, defraudaram  e abusaram da confiança que neles depositamos.

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