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7 août 2013

Swapps: cheque-mate

A mais assombrosa trapalhada politiqueira que temos visto acaba de fazer soçobrar o meteórico e trapalhão Secretário de Estado do Tesouro, Joaquim Pais Jorge, homem da Banca escolhido por Maria Luís Albuquerque, a ministra das Finanças, para seu principal adjunto. Ministra que neste momento devia, por sua vez, ter já pronta e assinada a sua carta de demissão.  Este Joaquim Pais Jorge - que dado o modo como se justificou perante os seus concidadãos, mentindo descaradamente no Parlamento, não merece melhor forma de tratamento...

Ora o excelente senhor, vejam lá a promiscuidade inacreditável que reina nas altas esferas do sistema partidário, foi outrora responsável pela equipa do mafioso City Bank que andou a impingir produtos financeiros tóxicos, como se diz, ao complacente governo de José Sócrates. Governo cuja política era traficar os valores do orçamento e entregar à Banca amiga, sabe-se lá a troco de quê, somas colossais de riqueza pública. Operações que nos conduziram ao actual estado de miséria social e degradante dependência financeira externa! Somos pois, agora, um dos raros países com a soberania fortemente limitada, truncada, uma espécie de protectorado à maneira dos Estados párias africanos e asiáticos nos finais do século XIX.

Mas não apenas Pais Jorge vendeu essa mercadoria avariada a Sócrates, como este o viria a propor para negociar as PPPs - Parcerias Público-Privadas - outra das manigâncias político-financeiras inventada pela banca internacional para acumular lucros astronómicos à custa dos contribuintes dos países cujos governos aceitavam entrar nesse jogo.

Como é então que não apenas Pais Jorge como Maria Luís Albuquerque, outrora igualmente envolvida neste comércio, aparecem num governo do PSD, ainda para mais a gerir o ministério chave da actual governação? Insondável mistério.

Ora não apenas estas duas personagens nos andaram a mentir, como o governo tem metido os pés pelas mãos e igualmente mentido. E caricata a forma como nas últimas horas geriu o caso vindo a lançar na opinião pública a ideia de um documento forjado para assim ilibar o seu estranho secretário de Estado, e consequentemente a ministra que o escolheu.

Que fazer pois com esta mais que promiscua estrutura político-partidária ao serviço dos grupos de interesse empresarial e financeiro e tão pouco zelosa do interesse nacional?

Como limpar o sistema , eis a dramática e urgente questão, para regenerar e preservar a democracia em Portugal?

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