Vaticano: corrupção e homossexualidade

Eis a primeira grande manifestação de grandeza ética e religiosa, e de inteligência crítica, do novo papa, o papa Francisco, que a imprensa e outros meios de informação pública estão a divulgar: existe no Vaticano um grupo de cardeais que alimenta actividades de corrupção, bem como existe um núcleo de pressão sexual, melhor dizendo, um "lóbi" "gay". Isto é, existe um núcleo interessado em facilitar os crimes económicos e financeiros, e um grupo que silencia e absolve os crimes de pedofilia e outros nefandos comportamentos de membros da Igreja.

Uma declaração corajosa, pioneira na sua clara formulação, e daí com enorme impacto na vida interna da Igreja, como também exemplar a nível geral. Vai no entanto desencadear o ódio dos grupos mafiosos e a ira dos grupelhos homossexuais que enxameiam todas as instituições italianas, da Calábria à Lombardia e das costas do Tirreno ao Adriático, como em muitas outras partes do mundo.

Sobretudo, hão-de ver os meus leitores, algumas manifestações de apreço pelo novo papa vindas de certa "esquerda" político-cultural, festiva e hipócrita que depressa vão virar em desprezo e guerra. E assim,numa sistemática descredibilização da imagem deste ainda "verde" papa Francisco, do seu pensamento e do seu múnus apostólico. Guerra através dos meios de cultura e informação - jornais, televisões, rádios, cinema e outros meios e formas de expressão  -, que tão intensa e largamente influenciam e controlam.