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26 juillet 2012

Licenciaturas marteladas

Estas licenciaturas marteladas que  pacoviamente, mas com proveito, ostentam os oportunistas da política - os Sócrates, os Relvas, os Varas e outros que tais - curiosamente relacionados a uma série de casos de polícia onde a grande corrupção se evidencia com particular clareza - exigem, para bem da República e da democracia, uma investigação séria e independente. Que ponha a nu todas as manobras e falcatruas destes indivíduos e das instituições que os acolhem. Bem como dos respectivos cúmplices nas diferentes negociatas académicas e outras, as que os tribunais já deviam ter devidamente julgado. Quanto ás Universidades, e não apenas às privadas, precisam todas de uma urgente e profunda auditoria para esclarecimento da extensa rede de compadrios, de esbanjamento de recusos e de ilegalidades que as deterioram, descaracterizam,e levam ao descrédito. 

Lamentável a forma como Passos Coelho anda a cobrir a suspeita e relvática personagem, cuja sombra mais que nefasta, lhe irá custar certamente caro se não encontrar a tempo uma saída para o caso.

Um indivíduo como o Relvas, que se furtou a seguir uma carreira académica pelas vias normais e no tempo adequado, incrustando-se no regaço da política partidária para fazer aí, nessa superior escola da intriga e do arranjismo, a sua formação intelectual e moral, a colar cartazes, a insultar os adversários do próprio partido e dos demais,como a arrebanhar de paróquia em paróquia, votos imbecis e decerto também dinheiros a troco da promessas de benesses públicas, é um indivíduo pouco fiável. Sobretudo quando vai mais tarde, aproveitando-se das relações políticas que tem na sua agenda e aproveitando-se de uma legislação ignara, reclamar o diploma - que a qualquer estudante conscencioso custa enorme soma de recursos, de sacrifícios e de anos de estudo -, é este indivíduo um canalha tanto mais que se apresenta, com um enorme desplante, ao escurtínio dos seus concidaãos para exercer altas funções no aparelho de Estado. Um tipo, pois, que nem na Funçao Pública deveria ter assento.

E então o primeiro-ministro não se envergonha de ter ao seu lado uma espécie de um sub-Sócrates, ou de um super-Sócrates? Nunca se sabe, de facto, o que ainda está por saber quanto aos meandros obscuros e golpadas desta já fastidiosa figura.

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