Pornógrafos e idiotas

A crescente hipersexualização, no Ocidente, das jovens (e dos jovens, nestes menos grave pois costumam, de preferência, enfrascar-se em futebóis ou artes marciais), jovens mulheres por vezes pouco mais que crianças, fenómeno decorrente de certas modas vestimentares impostas às adolescentes pelas máfias internacioniais da traparia e da cosmética, as quais, por outra parte, financiam publicações destinadas a faixas etárias baixíssimas, desde os 12,13 anos, incitando as incautas e inexperientes leitoras a enveredar pela promiscuidade sentimental e o sexo puro e duro. Como, e sobretudo, uma hipersexualização devido à pornografia a céu aberto que consomem em abundância no aconchego dos seus quartos. Por vezes partilhando com desconhecidos o manjar, e com a benção materna e paterna, tudo pelo bem-estar orgásmico dos pimpolhos, como reza a cartilha do laxismo dominante e com a anuência de largas faixas da iletrada população. Eis, pois, o idílico panorama que entre nós já se divisa e parece não preocupar ninguém.

Uma inacreditável realidade e, extremamente preocupante!!!!!

Daí que, em alguns países, tenham sido realizados estudos psicológicos e outros de forma a fazer o diagnóstico da situação e atalhar, se possível, os efeitos nefastos que se adivinham. Precocidade das realações sexuais, deformação do natural desenvolvimento psíquico da criança, anarquia sentimental, perturbações na actividade escolar, confrontos familiares, fugas, neuroses e psicoses, violência intrajuvenil e outra, fácil exposição às drogas, doenças sexualmente transmissíveis, o aborto como método recorrente de contracepção. Ou seja, um futuro pessoal  pouco animador, senão dramático a desenhar-se. Um rol, por conseguinte, que nunca mais acaba, de malefícios para as inocentes ou estúpidas vítimas da incúria familiar e social. E amanhã uma pandemia de dimensões catastróficas e incomensuráveis para a ordem social, a demografia dos países, a sua sustentabilidade. 

Ignoro se o governo Sócrates concedeu um subsídio de ligação à Internete para os jovens e para aquisição desse tipo de revistas. De qualquer modo revistas muito próximas dessas ou semelhantes podem ver-se em algumas bibliotecas públicas do país. Os seus directores/as não deixam de as adquirir e generosamente expor nos escaparates de fácil acesso.  Assim vao o mundo.