Mais uma blasfémia, um israelita crucifixo MacDo
Num Ocidente em que um olhar mais atrevido lançado sobre quem se cruza no caminho começa a ser tido como uma concupiscente ofensa, e o simples aceno ao animal que nos ameaça a integridade das canelas logo visto como bárbara intenção de extermínio, estas hipersensíveis almas que por aí pululam, vociferam e decretam tais dislates, saõ as mesmas que não se eximem em promover e aplaudir toda a espécie de insultos contra o sentimento religioso que predomina socialmente entre nós. E sobretudo o efectivo ou remanescente sentimento cristão europeu.
Na Andaluzia psoesada, dos egrégios gonzales e zapateros locais,vimos o Estado a pagar e a promover as paródias mais abjectas instrumentalizando a simbólica religiosa cristã. Temos agora uma réplica israelita a investir igualmente na blasfémia.
É o famoso direito de expressão! O tal que permite a uma instituição popular como Serralves - um museu percorrido a toda a hora por gente naturalmente discreta nas suas idiosincrassias estético-sexuais, bem como por crianças e respectivo grupo familiar -, exibir, descaradamente, as mais repugnantes manifestações porno-falocráticas e multiplas acrobacias hard congeminadas fotograficamente por imaginários doentiamente obcecados em provocar e ofender o sentimento comum.
E o Estado que temos, entretanto, via ministério da Cultura, até premeia o pornocrata responsável pela façanha.
Não é que o mesmo indivíduo, a quem a Administração do Museu entregou de olhos fechados o imaginário artístico da cidade, e também facilitou depois a exibição dessa abjecta provocação social, energúmeno que pressionado pelo clamor público a sair do museu logo foi alçado pela senhora ministra da Cultura, essa excelsa inteligência, a assumir principescamente uma missão em Veneza tutelada e paga pelo Estado, ou seja por todos nós, e assim a "sair por cima" e a ficar a rir-se da Administração de Serralves e do zé-povinho que paga a conta?